Principal referência do turismo regional, o lago de Furnas banha o município de Aguanil.
Muitas áreas são contempladas, como; Lagoa Rica/Boticão, Recanto das Pedras, Cambuí, Pontal das Garças, Ponte do Porto Jacaré, Comunidade dos Pimentas e muitos ranchos e fazendas que ficam as margens do Lago e pertencem territorialmente à Aguanil.
Uma das maiores estatais do ramo de energia elétrica no Brasil, a construção da usina de Furnas transformou a realidade das diversas cidades que hoje são banhadas pelo lago, contribuiu para o desenvolvimento econômico, expansão do turismo regional e foi decisiva para que o fornecimento de energia elétrica no país não fosse ameaçado.
Conta a história que foi o engenheiro da Cemig Francisco Noronha quem descobriu as Corredeiras das Furnas, quando saiu para pescar a convite da família Mendes Júnior. Era sabido que a Cemig já procurava no Rio Grande um lugar ideal para construir uma usina. Diante de um cânion longo e profundo, o engenheiro, impressionado, tirou fotos, desenhou barragens sobre as mesmas, calculou a profundidade do reservatório e, em Belo Horizonte, apresentou seus estudos ao engenheiro John Reginald Cotrim, então vice-presidente da Cemig e futuro presidente de FURNAS.
Cotrim verificou pessoalmente o local e chegou à conclusão que estava diante de um potencial que permitiria a construção de uma usina de grande porte para atender os três principais centros socioeconômicos do país: São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, evitando assim o colapso energético que ameaçava o país.
Em 1955, Cotrim passou a integrar a equipe de governo de Juscelino Kubstchek, que em 28 de fevereiro de 1957, assinou o decreto 41.066 e criou uma das maiores obras do seu governo: a Central Elétrica de Furnas, com sede em Passos, Minas Gerais.